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“Apagão” de redes sociais atingiu 7 em cada 10 pequenos negócios


Na última segunda-feira, dia 4 de outubro, as redes sociais do grupo Facebook — WhatsApp, Instagram e o próprio Facebook — tiveram o seu pior “apagão” desde 2008. As plataformas ficaram fora do ar por 8 horas, o que afetou não somente as interações entre contatos e seguidores, mas também prejudicou as vendas dos pequenos negócios. Sete em cada dez empreendedores brasileiros já trabalham com vendas online. Dentre eles, 84% comercializam seus produtos e serviços por WhatsApp; 54%, via Instagram; e 51%, pelo Facebook. Os dados são do Sebrae.

De acordo com levantamento feito pela entidade, os pequenos negócios dos setores de varejo e serviços, que comercializam diretamente com o consumidor final, são os mais impactados quando canais de relacionamento com o público como Facebook, Instagram e WhatsApp saem do ar. Carlos Melles, presidente do Sebrae, afirmou que as micro e pequenas empresas dependem cada vez mais dessas redes sociais para divulgação, relacionamento com os clientes e finalização de vendas.

“No início da pandemia, o percentual de empreendedores que utilizavam as redes sociais era de 59%. Com as restrições de abertura e com o isolamento, os pequenos negócios tiveram que inovar e mudar a forma de vender e de divulgar seus produtos e serviços. Desse modo, em alguns segmentos, o número de empresas atuando no ambiente virtual teve um incremento superior a 20%”, comentou Melles.

Diversificação de canais é essencial para pequenos negócios, afirma Sebrae

A orientação do Sebrae é que o empreendedor não fique refém de apenas um canal de comunicação — e, neste caso, nem de um único grupo empresarial. “Atuar em mais de uma rede social, bem como montar um cadastro de clientes com telefone e e-mail são alternativas que podem ajudar em um momento como este ou até mesmo de sequestro da conta por algum hacker”, alertou Ivan Tonet, analista de Competitividade da entidade.

Tonet acrescenta que avaliar a possibilidade da criação de um site institucional e uma loja virtual, ou então de atuarem em marketplaces e apps pode ser uma estratégia importante para as micro e pequenas empresas. De acordo com o analista, essa diversificação permite ampliar acesso ao público consumidor e deixa o negócio menos exposto ao risco da atuação concentrada em um único canal de vendas.

Redação MarketUP | Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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